O recente anúncio de que a varejista sueca Hennes & Mauritz (H&M) lançará, a partir de 2025, lojas físicas e terá vendas on-line no Brasil movimentou os bastidores do varejo, conforme destacou o jornalista Ivan Martínez-Vargas, de O Globo, em uma matéria recente.
A H&M já atua na região latino-americana com lojas no México, no Peru, no Uruguai, no Chile, na Colômbia, no Equador, na Guatemala, no Panamá e na Costa Rica. Agora, chegou a vez do Brasil.
Para apoiá-la nessa expansão, a H&M fez uma parceria com o Dorben Group, empresa especializada na distribuição de marcas de luxo na América Latina.
A entrada da H&M no Brasil não será um jogo fácil…
O consumidor brasileiro não tem o mesmo perfil de comportamento do consumidor do exterior. Por isso, a H&M precisará adequar a sua estratégia em vários aspectos: de posicionamento de marca, de sortimento de peças, de preço e de público. Isso influenciará inclusive na escolha da metragem das lojas.
Nos outros países em que atua, a H&M não se posiciona como marca de luxo, e o parceiro escolhido, Dorben Group, é especialista em marcas de luxo. Marcas de luxo ditam seu próprio estilo e os consumidores as seguem, diferente de lojas com o perfil da H&M, ZARA SA, SHEIN, Lojas Renner S.A., C&A Brasil, etc, que seguem tendências gerais de moda para agradar o público como um todo.
Com isso, as redes de moda sentem maior pressão do mercado pela recente decisão do governo de isentar plataformas estrangeiras do imposto de importação a partir de agosto deste ano.
Só o tempo dirá como será, na prática, a atuação da gigante sueca no Brasil. Mas o histórico, o cenário e o perfil do consumidor brasileiro já nos permitem fazer essas e outras análises…
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