Assim como quando se fala de business design, este é outro tema em que há o lado “ciência” e o lado “arte”. Neste tema ainda mais, porque a execução da estratégia envolve a implementação da estratégia e a gestão após a implementação.
E ambas as atividades dependem muito mais de pessoas do que o processo de formulação da estratégia.
Estou falando aqui de empresas com algum porte e tempo de estrada, não estou falando de startups.
Novamente, é crítico dominar a “ciência”, para poder aplicar a “arte”; e genericamente, só é possível falar da ciência; a arte só pode ser aplicada caso a caso.
Mesmo quando a estratégia foi bem formulada e tem um sólido plano de negócios (ou plano estratégico), a grande maioria das empresas sofre para executar sua estratégia. São vários os motivos, e eu gosto de pensar neles numa sequência.
E qual o grande desafio no processo da execução estratégica? Eu brinco que o grande desafio é “cercar a caranguejada”, ou seja, fazer com que todos entrem no mesmo barco, remem na mesma direção e de forma sincronizada.
Para fazer isto são necessárias habilidades de liderança e habilidades funcionais, diferentemente das habilidades necessárias para formular a estratégia, que são mais analíticas e até intuitivas.
Além das habilidades, para executar a estratégia é necessário estruturar um modelo de implementação e um modelo de gestão.
Para implementar precisamos de um conjunto de objetivos que derivam da estratégia formulada, para conhecer as intenções, um conjunto de indicadores, para poder medir o desempenho, metas para cada indicador, sem as quais não é possível quantificar os indicadores, além de iniciativas necessárias para coordenar as atividades das pessoas na busca do atingimento das metas. Feito isto, é imprescindível ter mecanismos para envolver, comprometer, controlar e avaliar as pessoas. Basicamente, estes mecanismos envolvem:
Assista o video de Gian Filli falando sobre a estratégia e os desafios de sua execução.
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